Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos,
usando tinta em spray aerosol, dificilmente removível, estêncial ou mesmo rolo de tinta.
No geral, são escritas frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo declarações de amor,
embora a pichação seja também utilizada como forma de demarcação de territórios entre grupos – às vezes
gangues rivais.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.
A entrevista revelou que a pichação relaciona-se a marcantes processos identitários para seus autores, assim como indicaram a forma com que se relacionam com seus pares e líderes e como se relacionam com a sociedade geral e a lei. Conclusão: os jovens envolvidos com a pichação lançam mão dessa prática como forma de demarcar suas identidades e confrontar a sociedade. A pichação foi analisada segundo os conceitos de Erik Erikson referentes à crise de identidade na adolescência. Observou-se a implicação das ideologias de marketing da sociedade geral e dominante, articuladas com o processo da pichação.
Entrevista Feita Com Adolescentes Pelo Psicólogo Erik Erikson no ano de 2009.